terça-feira, 28 de setembro de 2010

O pai matou o meu homem”


Albertina Correia, a filha do idoso de 90 anos acusado de assassinar o genro, Gilberto Benedito, na manhã de domingo, em Loulé, foi a única testemunha do crime. Acusa o pai, João Correia, de primeiro a tentar matar e depois disparar sobre o marido quando este a protegeu.
Fui ao quintal do meu pai buscar os cães que ele estava a maltratar", conta Albertina, garantindo não ter discutido com o progenitor. "Poucas palavras trocámos, disse-me que tinha algo para me mostrar e entrou em casa", recorda, "de repente, saiu a correr atrás de mim com uma caçadeira, quando o vi meter dois cartuchos na arma fugi para o meu quintal a gritar por socorro".
Gilberto Benedito, brasileiro, 49 anos, vivia maritalmente com Albertina. Ouviu os apelos e saiu de casa. "Quase não teve tempo para nada, vi o meu pai matar o meu homem. A cerca de cinco metros de distância, disparou a arma por duas vezes, atingindo-o no peito e na cabeça", conta Albertina. Segundo a filha, João Correia ainda se certificou de que o genro não se mexia, com a bengala, e escondeu--se no arvoredo do quintal. Entregou-se à GNR quando esta chegou.
O meu pai não queria que namorasse o Gil, por ser brasileiro, e porque dizia que me queria só para ele", diz Albertina, acrescentando que "desde o Natal que não tinha água e luz na minha casa porque o meu pai mandou cortar apenas por maldade".

Erica, de 15 anos, filha de um anterior casamento de Gil, deverá regressar ao Brasil para casa da mãe. A Embaixada do Brasil já contactou a menor para o seu repatriamento.

João Correia, ouvido ontem no Tribunal de Loulé, ficou em prisão preventiva.

1 comentário:

  1. Soltem mas é o velhote pois ele só fez um favor à sociedade. Está-se mesmo a ver que andava a ser chulado pelo brasuca que ainda trouxe uma filha para o chular também.

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